O estacionamento
Podemos crescer ou podemos continuar
do mesmo tamanho.
Esta percepção óbvia se aplica a
todas as áreas da nossa vida: aos relacionamentos, aos estudos, aos negócios e
às saúdes (física, emocional, espiritual, moral, intelectual).
Diante disto, precisamos decidir se
queremos alcançar novos lugares ou pretendemos deixar a nossa vida no
estacionamento, guardados e cobertos pelo pó. É raro ocorrer um acidente no
estacionamento, mas é certa a ferrugem.
Precisamos ver onde nos encontramos.
Precisamos mirar onde queremos estar.
Precisamos dar os passos que nos
levem ao destino desejado.
Este é um tipo de crescimento, que se
alimenta de sua própria fonte.
Há um outro: é o que vem do
sofrimento, em forma de doença ou de decepção.
Não deve ser desejado, mas poucamente
depende de nós.
Mesmo quando ele vem, podemos decidir
continuar onde estamos. Neste caso, ele nos espreme e apenas recuamos. A outra
possibilidade é darmos os saltos que ele nos possibilita, seja para nos
livrarmos dele, seja pela reflexão que nos impõe durante as noites em que o
sono não vem.
Há uma terceira via que é a
aprendizagem que vem pelo estudo sistemático.
Este é o melhor caminho. Como dá
trabalho, muitas vezes o evitamos. Ele não é automático, mas requer que viremos
muitas páginas.
Não podemos nos satisfazer apenas com
os prefácios dos livros breves, assim como o atleta não pode se contentar tão
somente com os exercícios de alongamento, se quer chegar ao pódio.
EM TEMPO -- Por isto, gosto do
convite bíblico: "Cresçam na graça de Deus". Podemos parar nossas
vidas no estacionamento da graça ou podemos levá-las pelas belas rodovias do
compromisso e da intimide com Deus.
(Israel Belo de Azevedo)
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