Iemanjá, também
conhecida como "Rainha do Mar", é um orixá africano, e faz parte da religião
do candomblé e de outras religiões afro-brasileiras. O Dia de Iemanjá, dia 02
de fevereiro, é a maior festa de Iemanjá, onde milhares de pessoas se
vestem de branco e vão à praia depositar oferendas, como espelhos, jóias,
comidas, perfumes e outras objetos.
Origem do
Dia de Iemanjá
Inicialmente, o Dia de Iemanjá era
comemorado em conjunto com a Igreja Católica, porque dia 2 de fevereiro também
é dia de Nossa Senhora da Conceição. Porém, nos anos 60, houve uma reação da
Igreja, que começou a considerar a celebração um culto pagão, e atualmente a
data conta com devotos do candomblé e da umbanda, em sua maioria.
Existe ainda uma ligação com o
catolicismo, no entanto. O dia de Iemanjá é também o dia de Nossa Senhora dos Navegantes, uma santa
católica. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina ainda existe esse
sincretismo entre Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes. No Rio de Janeiro
Iemanjá é sincretizada com Nossa Senhora da Glória.
História de
Iemanjá
Iemanjá é também conhecida por
Yemanjá, Iyemanjá, Yemaya, Yemoja ou Iemoja. O nome Iemanjá é
derivado da expressão Iorubá, que quer dizer "mãe cujos filhos são
peixes".
Iemanjá era a orixá de uma nação
iorubá, os Egba, que viviam inicialmente em um local no sudoeste da Nigéria,
entre Ifé e Ibadan, onde há um rio chamado Yemanjá. No século XIX, por causa
das guerras entre povos iorubás, os Egba foram obrigados a se afastar do rio
Iemanjá e passaram a viver em Abeokuta. No entanto, continuaram cultuando a
divindade, que segundo a tradição, passou a viver em um novo rio, o Ògùn.
Dia de
Iemanjá na Umbanda
No Brasil o Dia de Iemanjá pode ser
comemorado em dias diferentes dependo do estado. Embora o principal seja o dia
2 de fevereiro, em São Paulo a comemoração é no dia 8 de dezembro, e no Rio de
Janeiro é muito celebrada no Réveillon, no dia de Ano
Novo, com vários rituais de Passagem de Ano.
(Fonte – www.calendarr.com)
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